In English - Genealogy and Genealogist from Terceira
Enquanto
estive na Ilha Terceira, nos Açores, tive a oportunidade de conhecer alguns genealogistas locais.
Foi uma ótima oportunidade para vê-los trabalhando, como também para aprender um
pouco de seus métodos de trabalho.
Um desses
genealogistas foi o Dr. Jorge Forjaz, que aqui aparece na foto comigo, na Sala
de Leitura da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Angra do Heroismo. Nas
prateleiras que se veêm atrás estão os livros de sua autoria e, em especial, o
Genealogias da Ilha Terceira, obra imensa onde Dr. Forjaz trabalhou juntamente
com Dr. Antonio Ornelas Mendes.
Dr. Forjaz
e eu conversamos diversas vezes sobre minha família enquanto trabalhavamos na Bibloteca.
Mostrei a ele minha pesquisa e dividi as informações novas sobre meus
ancestrais que emigraram para o Rio de Janeiro, Brasil, em meados do século
XIX. Para confirmar toda a informação e datas que lhe passei, apresentei os
registros de nascimento, casamento e falecimento que obtive em minhas pesquisas, como também
informações dos jornais da época. Por outro lado, ele dividiu comigo a
pesquisa que realizou e está publicada nas Genealogias da Ilha Terceira, sobre
minha família, tanto pelo lado Drummond quanto pelos Oliveira Jacques. Isto teve
grande impacto nos meus estudos já que agora estou nos idos do século XVI com minha genealogia.
No final,
ainda descobrimos que somos primos distantes! Que mundo pequeno. Como diz um
outro genealogista da Ilha: “...em Terceira, todos são parentes!”
Autor de inúmeras publicações em genealogia, Dr. Forjaz fez a gentileza de me fornecer a lista de seus trabalhos publicados que segue abaixo:
1. Algumas considerações em torno da expulsão dos jesuítas da Ilha Terceira, Angra, I.A.C., 1973, 14p.
2. Carta de brazão de armas (XXI), Angra, B.I.H.I.T., 1977, 24 p.
3. História e Técnica da Gravura Artística (Bibliografia analítica), Angra, I.H.I.T., 1977, 200 p.
4. As Casas de Luís Meireles, Angra, I.A.C., 1978, 24 p.
5. Repensar Portugal, «Atlântida», 1978, p.115-118.
6. O inventário dos bens de Francisco de Ornelas da Câmara, Angra, I.A.C., 1979, 12 p.
7. A família de Vitorino Nemésio, Angra, I.A.C., 1979, 58 p.
8. O Solar de Nossa Senhora dos Remédios (Canto e Castro), Angra, I.H.I.T., 1ª edição 1979, 210, il.; 2ª edição, I.H.I.T., 1996, 230 p., il., enc.
9. Carta de Brazão de Armas XIV (O morgado dos Amarais em Elvas), Angra, I.H.I.T., 1980, 55 p.
10. Angra, uma cidade a recuperar ou de como pela batalha da Salga se chega a uma teoria sobre a recuperação da cidade de Angra, «Atlântida», 1981, 15 p.
11. Novos elementos para o conhecimento da revolução de 1828 na ilha Terceira, Angra, I.H.I.T., 1982, 20 p.
12. Angra do Heroísmo,«À Descoberta dos Açores», Lisboa, ed. Selecções do Reader’s Digest, 1982.
13. 12.Cartas de dadas do séc. XV na ilha Terceira, Angra, I.H.I.T., 1983, 11 p.
14. Seis cartas de desespero (Um caso de falência social no séc. XIX angrense), Angra, I.A.C., 1985, 7 p.
15. 40 pistolas da colecção do Museu (sécs. XVII a XX) (organização, prefácio e notas), Museu de Angra do Heroísmo, 1985, 56 p.
16. Exposição Comemorativa dos 450 anos da Diocese de Angra, (organização, prefácio e notas), Museu de Angra do Heroísmo, 1985, 34 p.
17. 16.Cartas políticas de Eduardo Abreu para o Visconde das Mercês, Angra, I.H.I.T., 1987, 42 p.
18. O diário quinhentista de João Dias do Carvalhal e sua família, Angra, I.H.I.T., 1987, 28 p.
19. Os Monjardinos - Uma família genovesa em Portugal, Açôres e Brasil, Angra, ed. do autor, 1987, 270 p.
20. Carta dos Açores, Revista «Oceanos», Comissão Nacional dos Descobrimentos, nº 1, Junho, 1989, p. 99-101
21. Uma varonia real (capetíngia) em Macau, «Revista de Cultura», Macau, Instituto Cultural de Macau, , nº 23 (II Série), Abril/Junho 1995, p. 34-46; versão chinesa no nº 22, de Janeiro/Março 1995, p. 174-187.
22. Famílias Macaenses, Macau, Fundação Oriente, 1996, 3 vols, 1114 p.+ 1100 p. + 1087 p., il.
23. Os Teixeira de Sampaio da ilha Terceira, Porto, Universidade Moderna, Centro de Estudos de História da Família, 2001, 601 p., il.
24. Cândido Pamplona Forjaz . Centenário do nascimento, Angra do Heroísmo, Ed. da Família, 2001,
25. Correspondência para o Dr. Eduardo Abreu - Do Ultimato à Assembleia Nacional Constituinte - 1890-1912, Lisboa, Academia Portuguesa da História, 2002, 680 p. il.
26. Os Luso-descendentes da Índia Portuguesa, Lisboa, Fundação Oriente, 2003, 3 vols., 811p.+889 p.+1015p., il.
27. Os Colaço – Uma família portuguesa em Tânger. Seguido de «Memórias Tangerinas» de Alexandre Rey Colaço, Lisboa, Ed. Guarda-Mor, 2004, 221 p.
28. De Mazagão a Damão (De Azevedo Coutinho a Correia da Cunha),
29. Cunhas na Índia. De Tristão da Cunha, o da Ilha, a Miguel Carlos, fino fidalgo luso
30. Genealogias da Ilha Terceira, Lisboa, Dislivro Histórica, 2007, 10 vols (em co-autoria com António Ornelas Mendes)
31. «Emigrados na ilha Terceira (1828-1832) – Notas Genealógicas», Revista Dislivro Histórica, Lisboa, Dislivro Histórica, nº 1, 2008, pp.239-313.
32. Genealogias das Quatro Ilhas (Pico, Faial, Flores e Corvo), Lisboa, Dislivro Histórica, 2009, 4 vols. (em co-autoria com António Ornelas Mendes)
33. Famílias Portuguesas de Ceuta, Ceuta, Archivo General, 2011, 457 p.
34. Genealogias de São Tomé e Príncipe - Subsídios, Lisboa, Dislivro Histórica, 2011, 750 p.
35. «Os parentes brasileiros de Bernardino Machado», Atlântida, IAC, 2011.
36. Mercês Honoríficas do Século XX (1900-1910), Lisboa, Guarda-Mor, 2012, 632 p.
1. Algumas considerações em torno da expulsão dos jesuítas da Ilha Terceira, Angra, I.A.C., 1973, 14p.
2. Carta de brazão de armas (XXI), Angra, B.I.H.I.T., 1977, 24 p.
3. História e Técnica da Gravura Artística (Bibliografia analítica), Angra, I.H.I.T., 1977, 200 p.
4. As Casas de Luís Meireles, Angra, I.A.C., 1978, 24 p.
5. Repensar Portugal, «Atlântida», 1978, p.115-118.
6. O inventário dos bens de Francisco de Ornelas da Câmara, Angra, I.A.C., 1979, 12 p.
7. A família de Vitorino Nemésio, Angra, I.A.C., 1979, 58 p.
8. O Solar de Nossa Senhora dos Remédios (Canto e Castro), Angra, I.H.I.T., 1ª edição 1979, 210, il.; 2ª edição, I.H.I.T., 1996, 230 p., il., enc.
9. Carta de Brazão de Armas XIV (O morgado dos Amarais em Elvas), Angra, I.H.I.T., 1980, 55 p.
10. Angra, uma cidade a recuperar ou de como pela batalha da Salga se chega a uma teoria sobre a recuperação da cidade de Angra, «Atlântida», 1981, 15 p.
11. Novos elementos para o conhecimento da revolução de 1828 na ilha Terceira, Angra, I.H.I.T., 1982, 20 p.
12. Angra do Heroísmo,«À Descoberta dos Açores», Lisboa, ed. Selecções do Reader’s Digest, 1982.
13. 12.Cartas de dadas do séc. XV na ilha Terceira, Angra, I.H.I.T., 1983, 11 p.
14. Seis cartas de desespero (Um caso de falência social no séc. XIX angrense), Angra, I.A.C., 1985, 7 p.
15. 40 pistolas da colecção do Museu (sécs. XVII a XX) (organização, prefácio e notas), Museu de Angra do Heroísmo, 1985, 56 p.
16. Exposição Comemorativa dos 450 anos da Diocese de Angra, (organização, prefácio e notas), Museu de Angra do Heroísmo, 1985, 34 p.
17. 16.Cartas políticas de Eduardo Abreu para o Visconde das Mercês, Angra, I.H.I.T., 1987, 42 p.
18. O diário quinhentista de João Dias do Carvalhal e sua família, Angra, I.H.I.T., 1987, 28 p.
19. Os Monjardinos - Uma família genovesa em Portugal, Açôres e Brasil, Angra, ed. do autor, 1987, 270 p.
20. Carta dos Açores, Revista «Oceanos», Comissão Nacional dos Descobrimentos, nº 1, Junho, 1989, p. 99-101
21. Uma varonia real (capetíngia) em Macau, «Revista de Cultura», Macau, Instituto Cultural de Macau, , nº 23 (II Série), Abril/Junho 1995, p. 34-46; versão chinesa no nº 22, de Janeiro/Março 1995, p. 174-187.
22. Famílias Macaenses, Macau, Fundação Oriente, 1996, 3 vols, 1114 p.+ 1100 p. + 1087 p., il.
23. Os Teixeira de Sampaio da ilha Terceira, Porto, Universidade Moderna, Centro de Estudos de História da Família, 2001, 601 p., il.
24. Cândido Pamplona Forjaz . Centenário do nascimento, Angra do Heroísmo, Ed. da Família, 2001,
25. Correspondência para o Dr. Eduardo Abreu - Do Ultimato à Assembleia Nacional Constituinte - 1890-1912, Lisboa, Academia Portuguesa da História, 2002, 680 p. il.
26. Os Luso-descendentes da Índia Portuguesa, Lisboa, Fundação Oriente, 2003, 3 vols., 811p.+889 p.+1015p., il.
27. Os Colaço – Uma família portuguesa em Tânger. Seguido de «Memórias Tangerinas» de Alexandre Rey Colaço, Lisboa, Ed. Guarda-Mor, 2004, 221 p.
28. De Mazagão a Damão (De Azevedo Coutinho a Correia da Cunha),
29. Cunhas na Índia. De Tristão da Cunha, o da Ilha, a Miguel Carlos, fino fidalgo luso
30. Genealogias da Ilha Terceira, Lisboa, Dislivro Histórica, 2007, 10 vols (em co-autoria com António Ornelas Mendes)
31. «Emigrados na ilha Terceira (1828-1832) – Notas Genealógicas», Revista Dislivro Histórica, Lisboa, Dislivro Histórica, nº 1, 2008, pp.239-313.
32. Genealogias das Quatro Ilhas (Pico, Faial, Flores e Corvo), Lisboa, Dislivro Histórica, 2009, 4 vols. (em co-autoria com António Ornelas Mendes)
33. Famílias Portuguesas de Ceuta, Ceuta, Archivo General, 2011, 457 p.
34. Genealogias de São Tomé e Príncipe - Subsídios, Lisboa, Dislivro Histórica, 2011, 750 p.
35. «Os parentes brasileiros de Bernardino Machado», Atlântida, IAC, 2011.
36. Mercês Honoríficas do Século XX (1900-1910), Lisboa, Guarda-Mor, 2012, 632 p.
Bom dia, que louco... gostei muito de sua pesquisa e de seu post. Por acaso em suas conversas com o Professor. Escutou algo sobre a Família Braz que viveu nesta ilha e seguiu para Brasil. Abraços, Reinaldo Braz Martins.
ReplyDeleteReinaldo, a família Brás é bem conhecida e tenho um colega que da Terceira que possui ancestrais Brás. Me envie um email para myportuguesegen @ Gmail ponto com. Obrigada por visitar meu blog. Isabella
DeleteOlá Isabella, me chamo Alessandro Candido. Meus ancestrais em linha reta eram da Ilha Terceira (Açores). O Mais antigo se chamava Thomas Fernandes Ingrés que casou-se em 1622 com Catharina Fernandes, na Freguesia da Nossa Senhora da Conceição.
ReplyDeleteJamais encontrei a origem nem a procedência dele, mas havia um outro homem com o mesmo sobrenome Ingrés: Alexandre Cliqueque Ingrés. Nos batismos dos filhos do Thomas Fernandes Ingrés aparece como padrinho Pedro Fernandes. São todos do mesmo período e pelo que vi na Ilha foram os unicos Ingrés, já que olhei todos os livros de batismo e casamento deste período. Os filhos deles casaram entre si.
Pelo que pesquisei em sites de genealogia sobre os registros mais antigos dos Ingrés, os Ingrés são procedentes do Algarves e dali foram para França e outros lugares.
Se tiveres informações, serei inteiramente grato.
Alessandro Candido, Itajai - SC Brasil
Olá Alessandro, desculpa o atraso na minha resposta mas estive viajando. Minha família também é da Ilha Terceira, em linha direta pelo meu lado materno. Eu vou ficar de olho nos Ingrés, caso eu o encontre em alguma de minhas pesquisas, entro em contacto com você.
DeleteIsabella
Agradeço inteiramente sua ajuda Isabella.
DeleteAtenciosamente